Uma família que tem mais pessoas do que
a população de um município
Os Cortelleti são um exemplo do amor
dos italianos pelas famílias numerosas
Das
famílias de imigrantes italianos que vieram para o Espírito Santo, e
que sempre primaram pela característica de serem bastante numerosas,
nenhuma alcançou ainda o tamanho da família Corteletti: são 7.738
pessoas espalhadas por 29 municípios capixabas e sete Estados. Ela tem o
seu começo na região de Caldeirão, no município de Santa Teresa, onde
se instalou o seu patriarca Giuseppe Corteletti (1818/1896), natural da
localidade de Mattarello, na região do Trento, Norte da Itália. Ele veio
na companhia da mulher, Carolina Carlini (1830/1900), e mais cinco
filhos. Junto com ele chegou, também, um tio, de nome Leopoldo Ianesello
Corteletti. A viagem foi feita no navio "Fenelon", que atracou no Rio
de Janeiro em meados de 1875.
Quando
chegou ao Brasil, tinha 57 anos de idade. Apesar da idade, formou logo a
sua propriedade graças à mão-de-obra dos filhos que trouxe da Itália:
quatro homens e uma mulher, que se casaram algum tempo depois dentro da
própria colônia italiana. Com o passar dos anos, eles se tornaram também
proprietários rurais, dando início, efetivamente, ao crescimento da
família.
Um interminável censo doméstico
Casamentos com membros de outras famílias italianas até a terceira geração expandiram os laços de parentesco na comunidade. Seus casamentos agregaram as famílias Colombo, Bitti, Ziviani, Couvre, Zanotti, Rocon, Venturini, Chiabai, Trento, Herzog, Zuno, Coser, Faufner, Tonini, Thiarelli, Loss, Sbardelotti, Fadini, Montagnaro, Possatti, Formentini, Scalzer, Famanini, Passamani, Guissolfi, Malavase, Dedasperi, Bridi, Bach, Demoner e Piveta.
Só
os descendentes de um dos filhos do patriarca Giuseppe, Emanuelle
Domêncio, que viveu de 1865 a 1918, somam 1088. Até agora, esse é o
único tronco que Roberto Loureiro, casado com Ivanilda Maria, uma
Corteletti, concluiu, num censo familiar que vem fazendo desde 1980, na
companhia de dois outros parentes.
Roberto
acha que ainda falta somar cerca de mil descendentes dos demais troncos
formados pelos filhos Giuseppe Filho (1852/1945), Eugênio Gregório
(1859/1924), Matteo Geovanini (1863/1946) e Carolina (1873/1952), um
trabalho que já está adiantado. A conclusão desse censo doméstico
depende ainda de uma viagem a Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, para
onde partiu, ainda por ocasião da chegada ao Brasil, o tio de Giuseppe,
Leopoldo Iansello. A família Corteletti é tão numerosa que ela é maior
do que a população da sede do município de Santa Teresa, onde teve o seu
inicio.
Rebeliões agitaram a vida dos imigrantes
A colonização italiana foi marcada por rebeliões dos imigrantes, geralmente insatisfeitos com o destino que lhes dava o governo imperial, ou com as más condições de vida nos locais em que foram instalados. A primeira delas envolveu os 388 colonos trazidos por Pietro Tabacchi em 1875 para a colônia Nova Trento, em Santa Cruz, através de contratos que lhes impunham a condição de semi-escravos. Rebelaram-se em seguida 562 imigrantes italianos logo ao chegar ao porto de Benevente, hoje Anchieta. Eles não aceitavam ir para Rio Novo, desejando encontrar amigos e parentes na Colônia de Santa Leopoldina.
Em
1877, foi a vez de imigrantes estabelecidos em Nova Lombardia, região
de Santa Teresa. A causa foi a falta de condições de sobrevivência, além
dos preços escorchantes cobrados pelo armazém da colônia. Nessa revolta
houve muita violência, com lutas entre imigrantes e policiais.
Outra
revolta em Rio Novo, em 1878, contra a direção da colônia - que
atrasava a entrega de bônus, obrigando os colonos a descontá-los com
comerciantes na base de 10% a 20% - foi combatida por força policial do
governo, levando-os a refugiarem-se nas matas da região. A última dessas
rebeliões registrou-se no porto de Vitória, em 1893. Italianos
amotinaram-se no próprio navio, protestando contra a intenção de
levá-los para a Colônia Nova Leocádia, na região de São Mateus, hoje
Nova Venécia. Desejavam seguir para Muniz Freire, com base na informação
de que no Norte do estado a febre amarela dizimava seus patrícios. (Fonte: http://www.seculodiario.com/etnias/italianos/index07.htm)
DEPOIMENTOS
Luana Corteletti, quem é?
Para
muitos uma pergunta fácil de ser respondida, mas para mim, que conheço
ela acerca de quase 20 anos, enquanto pessoa e profissional, posso resumir em
três palavras: dedicada, criativa e perfeccionista.
Dedicada,
como não citar essa palavra, pois uma menina ,recém começando o curso
de Publicidade e Propaganda, se empenha em todos os modos para aprender e
dar o seu melhor. Presenciei ela com a conquista de usa primeria
máquina fotográfica digital, com poucos recursos, mas que fazia
milagres. Visualizei ela ao cair da tarde na pacata cidade de Riozinho
fotografando lugares e pessoas e transformando em verdadeiras obras de
Arte. Estive ao lado dela nos primeiros flayer’s que criou com programas
complexos e poucos recursos. Daí vem a palavra criativa, que
deveria ser sinônimo de qualidade, pois para LUANA CORTELETTI, ou se faz
algo bem, ou não se faz, ela sabe que a imagem vale mais que mil
palavras, pois para muitos a frase é batida, cansada e não aprendem, mas
para ela esse principio é inerente. Outros pontos, que não se pode esquecer,
ainda mais quando se documenta a história de uma profissional que
nasceu com a publicidade no seu DNA é a questão da amizade,
solidariedade, por mais que estando por perto vendo os “amigos” agirem
sorrateramente contra ela, ela sempre releva. Lembro de um Profissional
que pediu cartaz, para divulgar seu trabalho, o preço que LC Produções
fez foi incrível, pois ela sempre se ajusta com o perfil do seu cliente e
do cliente do cliente. Ela faz com tanto perfeccionismo seu
trabalho, que quando você olha você entende sem ler. Ela fala a
linguagem universal. Ela se comunica com imagens com qualquer tipo de
pessoa, classe, crédulo ou cidadania.
Para
finalizar, queria ela trabalhando na minha equipe. Mas, infelismente ou
felismente, Luana nasceu para brilhar e não poluir imagens. Nasceu para
ser a LC Produções e não ser uma colaboradora de minha equipe, e isso
eu sei, aceito e entendo. Todavia, ela, ainda com o coração bom que tem
me assessora sempre que há uma dúvida no ramo de marketing visual.
Grato! E como diria Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep: “Você é um perfeito idiota se não contratar LC Produções!"
Luis Fleck
Idee –Laboratório de Ideias
www.ideedesign.com.br
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